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INDÚSTRIA 5.0: Pessoas e processos integrados com a tecnologia

INDÚSTRIA 5.0: Pessoas e processos integrados com a tecnologia

Muito tem se falado sobre a quarta revolução industrial, e de que forma ela de fato revoluciona o processo produtivo com automatização e otimização de processos produtivos utilizando tecnologias disruptivas. Desde sensores, simulação de processos, passando por impressoras 3D, robôs autônomos para transporte de peças e mercadorias, visualização e controle total dos processos e da cadeia de suprimentos utilizando a famosa Internet das Coisas (IoT). Cada indústria tem um perfil, e navega pelas chamadas tecnologias habilitadoras para criar sua própria identidade de fábrica inteligente. E essa inteligência traz com ela todos os benefícios de se tornar cada vez mais competitiva no mercado.

Porém, com essa automatização crescente, uma preocupação recorrente começou a se instalar na mente dos gestores. Como automatizar e otimizar seus processos, e, ao mesmo tempo, zelar pelo bem mais valioso de uma empresa: seus colaboradores. Afinal, a verdadeira inteligência vem da capacidade cognitiva das pessoas de fato responsáveis por aqueles processos. Um processo só verdadeiramente pode ser otimizado se ele for conhecido e compreendido, caso contrário se arrisca automatizar uma atividade que nem precisaria ser realizada, ou seja, uma automatização do retrabalho. Esse tipo de conhecimento nenhuma tecnologia traz.

Dessa forma ganhou força nos últimos anos, principalmente a partir de 2020, uma nova nomenclatura, a chamada “Indústria 5.0”. Desse modo, quase como se fosse um retorno às origens, o capital humano, o conhecimento, a capacidade de inovar que somente as pessoas possuem volta com toda força. As tecnologias habilitadoras da Indústria 4.0 continuam a ser aplicadas e em constante evolução, mas as pessoas passam a ser o ponto central, com inovação e ideias sustentáveis que sustentam todo ciclo de implementação de fábrica inteligente. 

É claro que se bem empregada uma tecnologia auxilia no conhecimento e mapeamento do processo. Podemos citar o sensoriamento no chão de fábrica, por exemplo, e a análise de inúmeras variáveis extraídas desse ambiente concorrentemente e quase instantânea, que só é possível com o advento do chamado Big Data Analytics. Isso permite que sejam tomadas decisões com base em dados que, de outra forma, seriam tratados apenas isoladamente. Sem o conhecimento das pessoas não se saberia com precisão quais dados precisam ser extraídos e correlacionados para gerar informações úteis, e, com base nisso, formar o conhecimento. Conhecimento esse que novamente é direcionado para otimizar outros processos, com uso de outras tecnologias habilitadoras. E, dessa forma, o ciclo de inovação recomeça.

Então sempre foi sobre pessoas e processos. A base tecnológica veio na Indústria 4.0, mas na 5.0 viu-se que o conceito não é, e nunca foi substituir homens por máquinas. Deve existir uma integração entre ambas, com máquinas auxiliando os humanos para uma produção mais eficiente e sustentável, com a redução do consumo de recursos naturais. Mas o conhecimento dos processos, capacidade cognitiva e de inovação sempre será algo inerente às pessoas.

A Hassmann trabalha ativamente com mapeamento, controles de processos e gestão de dados, e conta com o conhecimento interno de um time multissetorial que, alinhado com o planejamento estratégico da empresa, avalia e investe em automatização. Porém, sempre tomando como base a inovação e sustentabilidade das iniciativas para auxiliar na tomada de decisão dos colaboradores, e aumentar a eficiência dos processos.

     

Luciano André Alff 

Supervisor da T.I   

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