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Com cenário desafiador para o aço, Hassmann encerra o ano com 23 mil toneladas de parafusos produzidos
O ano de 2021 foi um desafio para toda a cadeia produtiva que depende do aço. A falta de matéria prima a nível mundial afetou as indústrias e inflacionou os preços de uma forma nunca antes vista na indústria metalúrgica. “Em muitos momentos ficamos na iminência de não conseguirmos toda matéria prima necessária para fabricar nossos pedidos. Não por falta de ordens de compra, mas sim porque as usinas não conseguiram entregar toda quantidade demandada. Foram meses de aflição, tivemos que importar material e adiantar muito dinheiro, mas por meio de uma boa gestão, superamos e não deixamos de entregar nenhuma peça a nenhum cliente”, analisa o Gerente Comercial Augusto Hassmann.
Segundo ele, outra barreira foi o aumento expressivo no custo da matéria-prima e, consequentemente, a inflação sobre o produto final. “Tivemos que suportar e repassar aos clientes aumentos expressivos na matéria-prima, que totalizaram mais de 100% no período de 1 ano. Isso nunca foi visto antes na indústria metalúrgica”. Mas, os desafios também trouxeram oportunidades, uma vez que a tecnologia e qualidade da fábrica ajudou a superar os obstáculos, “Apesar da instabilidade no mercado, chegamos no final do ano com recorde de produção e vendas, totalizando 23.000 toneladas de parafusos fabricados, representando um aumento de 76% comparado com o ano anterior”, explica Augusto.
Consolidação em meio às incertezas do mercado
O ano de 2021 também foi marcado com avanços, como a consolidação da Hassmann Fasteners International. O processo de internacionalização foi construído nos últimos anos através dos aumentos expressivos das exportações; expansão física e a modernização da empresa, investimentos em estrutura, capacitação da equipe; ampliação da linha de produtos; controle ainda mais rigoroso de qualidade e padronização; reestruturação do layout da produção da empresa; avanços na indústria 4.0 e, por fim, crescimento da empresa através de um planejamento estratégico bem executado.
O gerente comercial sinaliza que o mercado nacional ainda deve enfrentar incertezas no próximo ano. “O principal marco do mercado do aço em 2021 certamente foi o aumento expressivo que totalizou mais de 100% e, ao mesmo tempo, a escassez mundial do insumo. O preço subiu, pois no mundo inteiro a demanda foi maior que a oferta Além disso, atrelado a desvalorização do real, o aço disparou no mercado interno. O preço se estabilizou no final do ano, pois a cadeia produtiva como um todo não suportou a produção de automóveis, caminhões e máquinas agrícolas por exemplo, onde a falta de outros insumos interromperam as linhas produtivas. Ainda não temos a clareza de como vai ser o ano de 2022. Com a taxa de juros aumentando para conter a inflação, tememos que podemos ter uma recessão”, sinaliza Augusto.
A Hassmann já tem pedidos em carteira até junho de 2022 que superam os números deste ano. “Fizemos investimentos para aumentar a capacidade da empresa e investimentos em novos produtos que serão lançados no primeiro trimestre de 2022. Ainda não podemos abrir ao mercado pois o projeto todo atrasou devido aos problemas logísticos mundiais enfrentados durante o ano de 2021, mas em breve estaremos divulgando. Esperamos superar ou manter os números de 2021. Vai ser mais um ano de muitos desafios, mas estaremos preparados para enfrentá-los da melhor forma possível”, avalia o gerente.
Augusto Hassmann, Gerente Comercial na Hassmann S.A.